Os 50 melhores bares do mundo!
Os viajantes que não dispensam bom bares em seus roteiros aguardavam ansiosos a lista do site “Drink International”. Com votos de 476 pessoas, entre mixologistas, jornalistas, historiadores e especialistas, a lista com os 50 melhores bares do mundo tem no topo o nova-iorquino The Dead Rabbit. O Brasil ficou de fora, mas a América Latina está representada entre os 50 com o Licoreria Limantour, na Cidade do México (13º lugar), Old San Juan, em Porto Rico (31º), e Floreria Atlantico, em Buenos Aires (49º).
Conheça os 10 primeiros colocados na abaixo e aqui a lista completa.

Londres é a cidade que domina a lista, com nove bares indicados – cinco deles no top 10. O décimo colocado da lista preza pela simplicidade: drinques clássicos, sem técnicas modernosas, enfeites simples, ingredientes artesanais.

É o único grego da lista – e o único na lista dos dez primeiros que não está em Londres ou em Nova York. Café, sanduíches e coquetéis convivem no cardápio do The Clusmies. Seu principal drinque, El Draque (foto), é uma variação do mojito servido com menta e maçã verde. Ele vem ainda com uma escova de dente para “sujar” a boca de verde.

Com oito bares, Nova York é segunda cidade mais bem representada no ranking. Miami, Chicago, Los Angeles e São Francisco também aparecem na lista, totalizando 14 bares nos EUA. Localizado na tradicional 5ª Avenida e a cinco quadras do Empire Building State, o NoMad tem a assinatura de Leo Robitschek nos drinques e a de Daniel Humm, chef do Eleven Madison Park, no menu. O Up to Date leva uísque de centeio (rye), creme de cereja, laranja, Amontillado, Angostura, e bitter de laranja.

Inaugurado em 2004, o bar é ponto de parada na madrugada por seus drinques e sua comida, servida até tarde. A entrada é de um clássico speakeasy (como eram chamados os bares ilegais da época da lei seca americana). Os donos já inauguraram uma filial em Singapura e esperam abrir em breve na Flórida e no Texas.

Vinagre balsâmico, chocolate derretido e ovos de codorna estão entre os ingredientes do bar londrino. O ambiente intimista convida os frequentadores a provarem receitas cada vez mais ousadas.

Inaugurado em 2000, o bar de Sam Ross não tem um cardápio fixo. O cliente escolhe a densidade e o sabor (cítrico, doce, azedo, suave) que quiser, e o bartender cria, na hora, o drinque da noite. Uma de suas criações mais famosas é o Penicilin, que simula o gosto (aparentemente bom) do remédio.

Muito perto do Hyde Park, um dos principais pontos turísticos de Londres, o Connaught está entre os melhores bares da cidade desde 2008, quando foi inaugurado. Ele aposta na conciliação entre o tradicional e o inovador. O principal atrativo da carta são coquetéis feitos com champanhes e licores de edições limitadas e exclusivas.

A carta de drinques é divididas em sessões. Na “Caçador e Explorador”, há coquetéis feitos com plantas pouco conhecidas do interior da Grã-Bretanha. Quem comanda as coqueteleiras é Ryan Chetiyawardana, eleito o melhor bartender do mundo em 2015. Na foto, o Natural Born Gatherer, que leva gim, vinho de melão, trufa, flores e refrigerante.

Bem próximo à Waterloo Bridge, o American Bar está em uma das regiões mais movimentadas de Londres. Dentro do hotel The Savoy, sey ambiente remete ao luxo dos navios transatlânticos, que ganharam o mundo nos séculos XIX e XX. É um bar premiado: foi considerado o melhor bar de hotel em diferentes rankings e seu bartender, Erik Lorincz, foi eleito o melhor bartender internacional no Tales and Cocktails de 2011.

A três quadras de Wall Street, The Dead Rabbit remonta à Nova York do século XIX e relembra a influência dos imigrantes irlandeses na cidade. O público, agitado e diversificado, inclui turistas, transeuntes e trabalhadores da região. No térreo, onde é servido almoço diariamente, há torneiras de chope artesanal e uísques de diferentes lugares do mundo. No andar de cima, mais suntuoso, a carta traz 72 drinques históricos feitos conforme as receitas originais.
Fotos: Reproduções
Via Estadão
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