Forbes fala do poder do pink money no Brasil: Marco Feliciano é citado como colaborador para o crescimento do mercado e Mateus Solano e Kadu Dantas dão aspas.
O site da prestigiada revista norte-americana Forbes traz um longo artigo abordando o crescimento do poder do pink money no País e começa o texto falando do tiro no pé que o deputado Marcus Feliciano deu ao levar para votação o projeto “Cura Gay que, segundo a publicação voltada para economia e negócios, só serviu para dar mais visibilidade para a comunidade gay. Além do óbvio e amplamente divulgado poder de consumo dos gays, se comparado ao heterossexuais, Paul Thompson, fundador da LGBT Capital – um especialista em gestão de ativos e negócios de consultoria empresarial para o setor – diz que o mercado LGBT brasileiro vale $300 bilhões, ficando atras apenas da União Européia, com $870 bilhões de dólares e empatando com os chineses, com $300 bilhões.
O RP Kadu Dantas (foto abaixo), querido por aqui e assumidamente gay, não só foi lembrado pelo sucesso de seu blog voltado para a moda masculina como também falou com o veículo: “As marcas internacionais como Dolce & Gabbana estão se concentrando em gays não só porque eles se vestem melhor do que as pessoas heterossexuais, mas principalmente porque eles são formadores de opinião”.
Mostrando que realmente sabe do que está falando sobre o Brasil, a Forbes não deixou de citar Mateus Solano, o ator por trás de Félix, personagem gay da novela “Amor à Vida”. Solano conversou com a publicação sobre o impacto do personagem em seus contratos publicitários informando que as empresas ainda o rejeitam.”Eu não vi qualquer tipo de prejuízo para o meu personagem. Se alguma coisa, algumas pessoas podem estar com raiva dele, por vezes, porque ele é um vilão, mas não porque ele é gay “, disse Solano. Mateus ainda fala do improvável beijo gay em um canal como a Rede Globo.
A Forbes também dá os números de um recente estudo realizado nos EUA pela Harris Interactive e Witeck Combs Communications que revelou que 74% dos consumidores gays, lésbicas, bissexuais e transexuais entrevistadas no país disseram ser menos propensos a comprar um produto de uma empresa quando expressaram opiniões negativas aos gays e lésbicas, enquanto apenas 42% dos heterossexuais compartilhou essa visão.
Entre outros pontos, a Forbes finaliza que as empresas brasileiras precisam ficar atentas e desenvolver campanhas para esse público.
No site da revista você lê a matéria na íntegra em inglês.
Foto: Reprodução
Comentários